Imagine a cena na cruz. Soldados aglomerados numa rodinha, jogando dados, tirando a sorte para ver quem fica com as posses de Cristo. Soldados comuns testemunhando o evento mais incomum no mundo. Só mais um criminoso. A cruz é esquecida.
Faz-me pensar na gente. Os religiosos. Aqueles que têm a cruz como herança. Todos nós. Os rígidos… os relaxados… os simples… cheios de ânimo… evangélicos. Todos nós! Não somos tão diferentes desses soldados. Nós também brincamos aos pés da cruz. Competimos por membros. Corremos para posição. Concorrência. Egoísmo. Ganho pessoal. É tudo lá. Fazemos do trivial o principal, nos dividindo em panelinhas. Outro nome. Outra doutrina.
Tão perto da cruz e tão longe do Cristo. “Que todos sejam um,” orou Jesus. Um. Não um em grupos de dois mil. Uma igreja. Uma fé. Um Senhor. Nenhuma hierarquia. Nenhuma tradição. Só Cristo.
Tradução de Dennis Downing
Em Inglês: “Far From Christ”
de “No Monte Calvário”