Ninguém lhe presta muita atenção. Não que eles devessem. Nada em sua aparência o separa da multidão. Como os demais, ele está na fila, esperando a sua vez. A frieza da lama é confortável entre os dedos de seus pés, assim como as ocasionais batidas da água são bem-vindas em seus pés. Ele, como os outros, pode ouvir a voz distante do pregador.
Entre os batismos, João, o Batista, tende a pregar. Impetuoso. Fervoroso. lntrépido. De rosto bronzeado, barbado, seus olhos são tão agrestes quanto a região de onde ele vem. A sua presença já é um sermão uma voz: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai as suas veredas” (Lucas 3:4).
Ele se mantém imerso até a cintura no rio azul-escuro, o Jordão. Ele faz uma veste do pêlo de camelos, uma refeição de insetos e, mais importante, um sinal convidando todas as pessoas para se batizarem. “E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados” (Lucas 3:3)…
Leai o resto de “Lugares Inesperados”…
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Do livro ” O Salvador Mora ao Lado”, Copyright © 2004 Editora CPAD. Todos os direitos reservados.