[Continuamos nossa série em antecipação à Páscoa com reflexões de Max Lucado e Dennis Downing.]
… Pilatos anda por trás da cadeira dele, senta, e olha fixamente para Jesus. “Até mesmo os deuses estão de seu lado”? ele declara sem explicação.
Ele já sentou nesta cadeira antes. É uma cadeira curul (reservada ao uso das mais altas autoridades): azul de cobalto com pernas grossas e ornamentadas. O assento tradicional de decisão. Sentando nele Pilatos transforma qualquer sala ou rua numa sala de tribunal. É daqui que ele faz as decisões dele.
Quantas vezes ele já sentou aqui? Quantas histórias já ouviu? Quantos argumentos ele já recebeu? Quantos olhos largos o encararam, rogando por clemência, mendigando uma absolvição?
Mas os olhos deste Nazareno estão tranqüilos, silenciosos. Eles não gritam. Eles não correm. Pilatos os examina, procurando ansiedade. . . procurando raiva. Ele não encontra. O que ele descobre o faz mexer novamente.
Ele não está bravo comigo. Ele não tem nenhum medo. . . ele parece entender.
Pilatos está certo na observação dele. Jesus não tem medo. Ele não está bravo. Ele não está à beira de pânico. Porque ele não está surpreso. Jesus conhece a hora dele e a hora chegou… Leia o resto de “O Julgamento de Jesus”.
“A igreja é um hospital. É um abrigo. É um refúgio.
A igreja é o último lugar onde alguém devia se sentir orgulhoso e o primeiro lugar onde os fracassados e quebrantados devem se sentir ‘em casa’…” Leia o resto de “O Controle Remoto e a Cruz” de Dennis Downing.
Este artigo foi traduzido por Dennis Downing e reproduzido com a devida autorização do autor para o site www.hermeneutica.com.
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