O julgamento mais famoso da história está a ponto de começar. O juiz é baixinho, mas tem ar de aristocrata, olhar furtivo e roupas finas. Seu cabelo grisalho é bem aparado e seu rosto sem barba. Ele está apreensivo, nervoso por ser empurrado para uma decisão que ele não pode evitar. Dois soldados o conduzem na descida dos degraus de pedra da fortaleza para o pátio maior. Raios de luz solar matutina atravessam o chão de pedra.
Quando ele entra, soldados sírios vestindo togas se apressam para ficar em pé, suas lanças para cima, olhares para a frente. O chão no qual eles estão em pé é um mosaico de pedras marrons, largas e lisas. No chão estão riscados os jogos que os soldados usam para se divertir enquanto esperam a condenação de um prisioneiro.
Mas na presença do procurador, eles não jogam.
Uma cadeira real é colocada numa elevação cinco degraus acima do chão. O magistrado sobe e toma o assento dele. O acusado é trazido para a sala e colocado debaixo dele. Um punhado de líderes religiosos em seus mantos seguem, andam para um lado do quarto, e esperam.
Pilatos olha para a figura solitária.
“Não se parece com um Cristo”, ele murmura…
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Tradução por Dennis Downing
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