Gabriel deve ter coçado a cabeça com essa. Ele não era de questionar suas missões dadas por Deus. Enviar fogo e dividir mares estavam todos inclusos no trabalho eterno de um anjo. Deus mandava, Gabriel executava.
E quando ficou conhecido que Deus iria virar homem, Gabriel ficou entusiasmado. Ele podia visualizar o momento: O Messias numa carruagem de fogo. O Rei descendo numa nuvem em chamas. Uma explosão de luz, da qual o Messias emergiria.
Era isso que ele esperava. No entanto, ele nunca esperava o que ele recebeu: um pedaço de papel com um endereço nazareno. “Deus se tornará um bebê”, lia-se, “Diga a mãe para dar-lhe o nome de Jesus. E diga a ela para não ter medo.”
Gabriel não era de questionar, mas dessa vez ele teve que se perguntar…
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